Paulo Eccel e Farinha tomam posse
Com uma das mãos para frente, em sinal de sentido, acompanhado pelo juramento de governar de acordo com as leis e a necessidade da população, Paulo Eccel (PT) e Evandro de Farias (PP) foram empossados na tarde desta terça-feira (1) para o segundo mandato como prefeito e vice de Brusque, respectivamente. O ato aconteceu no anfiteatro da Unifebe, diante de convidados especiais e um grande público que lotou o espaço.
Em seu discurso, Eccel disse que falava sobre a tutela da aprovação popular. Destaque para as ações que o governo pretende implantar nos próximos quatro anos para elevar Brusque ao nível de cidades com reconhecido desenvolvimento em termos de qualidade de vida. “Este salto de qualidade será embasado por todas as ações que implementamos no primeiro mandato, pois somos um governo de continuidade”.
O setor de tecnologia deverá ter atenção especial, disse o prefeito. Facilitar formas de acesso aos serviços públicos, como a criação de uma sala voltada a diminuir a burocracia na abertura de empresas, ou ainda no setor de saúde, com o prontuário virtual e remédio contínuos em casa, estavam entre as muitas ações citadas no discurso.
Parcerias com o setor privado e de forma mais efetiva foi outro item apontado por Eccel. “Não nos faltarão a coragem, o amor e a determinação para conduzir nossa equipe de confiança e nossos valorosos servidores públicos para que, ao final de 2016, tenhamos construído uma Brusque ainda mais bem cuidada”, destacou.
O discurso de mais de 10 minutos foi atentamente ouvido pela platéia, que entoou aplausos e gritos no instante em que ele e Farinha assinaram o documento de posse.
Eccel e Farinha reassumem os cargos em meio à situação jurídica que deve nortear os primeiros dias do governo que inicia no primeiro dia de 2013. Os diplomas de ambos foram cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) em dezembro. A posse ocorreu porque a decisão ainda não está publicada. Além disso, a defesa de ambos já preparou recurso, que será impetrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a decisão, o que os manterá no cargo até o julgamento do mesmo.